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Espaços para a convergência de diálogos, divulgação das culturas indígenas e uma grande variedade de olhares cinematográficos, com programação inteiramente gratuita para o público.
Direção de: Armando Lacerda
Natural do Rio de Janeiro, Armando Lacerda, ingressou na Universidade de Brasília em 1971, onde se graduou em Comunicação – Jornalismo, Cinema e Televisão. Dirigiu e produziu filmes de curta e longa-metragem. Juruna, o Espírito da Floresta, recebeu o prêmio Margarida de Prata da CNBB (2008) e o de melhor documentário internacional do Festival de Viña Del Mar, no Chile, em 2010. Realizou ainda O Futuro e Eu – Tributo a Vladimir Maiakovski e Oscar Niemeyer (1998); Taguatinga em Pé de Guerra (1982) e Janela Para os Pirineus (1996), ambos premiados pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Foi produtor de O Evangelho Segundo Teotônio (1984), dirigido por Vladimir Carvalho, e diretor de produção de Céu Aberto (1985), dirigido por João Batista de Andrade. Entre 1996 a 2003, foi diretor da TV Câmara.
Direção de: Michele Kaiowá
Formada em Direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, ela pertence ao povo guarani kaiowá. Seu trabalho visa criar estratégias de resistência e existência para os povos indígenas do Mato Grosso do Sul (MS), fortalecendo a luta pelo território tradicional e pela democracia midiática. Participou do projeto Nhemongueta Kunhã Mbarete, trocas de vídeo-cartas com Graci Guarani, Michele Kaiowá e Patrícia Ferreira, Sophia Pinheiro, que foi comissionado pelo Instituto Moreira Salles durante a pandemia de Covid-19.
Direção de: Iasmin Soares
Iasmin Soares, mulher indígena em retomada da cidade de Santa Rita - PB. É jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba, realizadora audiovisual, pesquisadora de afetividade e sexualidade de mulheres não brancas, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias.
Direção de: Takumã Kuikuro
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As Hiper Mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e de Brasília, e no Festival International Présence Autochtone (Festival Internacional Presença Indígena) da organização Terres en Vues, em Montreal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário "Bolsista da Queen Mary University London". E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Direção de: Aldira Akai Munduruku, Beka Saw Munduruku e Rilcelia Akay Munduruku | Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi
Nós, o Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi, somos jovens mulheres indígenas do povo Munduruku, realizadoras de filmes, áudios e vídeos que têm por objetivo registrar e divulgar as constantes invasões por madeireiros e garimpeiros ilegais em nosso território, TI Sawré Muybu, localizado às margens do rio Tapajós, Pará. O coletivo é chamado “Daje Kapap Eypi”, que significa “a passagem dos porcos”, por ser uma alusão a um lugar sagrado para o povo Munduruku. O nosso trabalho, portanto, tem o objetivo duplo de defender a nossa terra e de garantir a sobrevivência de nossos valores ancestrais, para a nossa geração e para os que ainda não nasceram.
Direção de: Daniela Thomas
Daniela Thomas nasceu no Brasil em 1959, e trabalha e vive em São Paulo. Em 2016, Thomas foi responsável pela direção artística da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio. Seu primeiro filme solo foi "Vazante", um drama histórico sobre a escravidão no Brasil em 1820. O filme estreou na 67° edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim. Seu último filme, "O Banquete", foi filmado em 2018.
Direção de: Aldira Akai Munduruku, Beka Saw Munduruku e Rilcelia Akay Munduruku
Nós, o Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi, somos jovens mulheres indígenas do povo Munduruku, realizadoras de filmes, áudios e vídeos que têm por objetivo registrar e divulgar as constantes invasões por madeireiros e garimpeiros ilegais em nosso território, TI Sawré Muybu, localizado às margens do rio Tapajós, Pará. O coletivo é chamado “Daje Kapap Eypi”, que significa “a passagem dos porcos”, por ser uma alusão a um lugar sagrado para o povo Munduruku. O nosso trabalho, portanto, tem o objetivo duplo de defender a nossa terra e de garantir a sobrevivência de nossos valores ancestrais, para a nossa geração e para os que ainda não nasceram.
Direção de: Takumã Kuikuro
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As Hiper Mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e de Brasília, e no Festival International Présence Autochtone (Festival Internacional Presença Indígena) da organização Terres en Vues, em Montreal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário "Bolsista da Queen Mary University London". E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Direção de: Iasmin Soares
Iasmin Soares, mulher indígena em retomada da cidade de Santa Rita - PB. É jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba, realizadora audiovisual, pesquisadora de afetividade e sexualidade de mulheres não brancas, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias.
Mediação: Marcos Silva
Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Participante: Paula Freitas
Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Mediação: Olavo Matias
Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Mediação: Patricia Motta
Diretora audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Mediação: Marcela Mendes
Diretora audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Produção: Pedro Tonello
Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência
Direção de: Aurélio Michiles
Aurélio Michiles nasceu em Manaus. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB (1970/73). Em 1974 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, cursa montagem de cinema com Gilberto Santeiro. Na Escola de Artes Visuais Parque Lage (77/78), cursa Artes Cênicas (Hélio Eichbauer, Rubens Gerchman, Ligia Pape). A partir dos anos 80, atua na área de televisão cinema e televisão. Trabalhou na TV Globo, TV Bandeirantes e SBT. Dirigiu diversos documentários para a TV Cultura. Foi consagrado pelo longa-metragem “O Cineasta da Selva”, que recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais.
Direção de: Armando Lacerda
Natural do Rio de Janeiro, Armando Lacerda, ingressou na Universidade de Brasília em 1971, onde se graduou em Comunicação – Jornalismo, Cinema e Televisão. Dirigiu e produziu filmes de curta e longa-metragem. Juruna, o Espírito da Floresta, recebeu o prêmio Margarida de Prata da CNBB (2008) e o de melhor documentário internacional do Festival de Viña Del Mar, no Chile, em 2010. Realizou ainda O Futuro e Eu – Tributo a Vladimir Maiakovski e Oscar Niemeyer (1998); Taguatinga em Pé de Guerra (1982) e Janela Para os Pirineus (1996), ambos premiados pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Foi produtor de O Evangelho Segundo Teotônio (1984), dirigido por Vladimir Carvalho, e diretor de produção de Céu Aberto (1985), dirigido por João Batista de Andrade. Entre 1996 a 2003, foi diretor da TV Câmara.
Direção de: Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi | Realização: Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky / LISA-USP
Todos os três diretores são jovens lideranças da aldeia Paredão, do povo indígena Manoki, integrantes do Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky, e este é seu trabalho de estreia. O Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky reúne jovens realizadores dos povos indígenas Manoki e Myky, do Mato Grosso. Ijã em nossa língua significa tanto história como caminho. Toda história atravessa um caminho, que deve ser percorrido com cuidado e atenção para que ninguém se perca, e todo caminho conta uma história, que deve ser narrada de forma bela e escutada com respeito. Mytyli ou Myty’i em nossa língua significa novo ou jovem: uma outra forma de se contar histórias e se traçar caminhos feita em sua maioria por jovens, através de uma ferramenta de comunicação que é o cinema guiado pela trajetória de nossos ancestrais.
Direção de: Piratá Waurá
Piratá Waurá é historiador, fotógrafo, cineasta da comunidade Wauja e professor da Escola Indígena da aldeia Piyulaga. A Piratá faz parte da AIT – Associação Indígena Tulukai, que tem como missão a preservação da cultura Wauja, seu território, floresta e recursos naturais.
Direção de: Jorge Bodanzky
Jorge Bodanzky nasceu em São Paulo em 1942. Diretor, roteirista e fotógrafo, é formado em cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha. Iniciou sua carreira como fotógrafo, atuando em diversos órgãos da imprensa, entre eles a revista Realidade e o Jornal da Tarde. Sua estreia como diretor de cinema foi com Iracema - Uma Transa Amazônica (1976, 36ª Mostra). Dirigiu os longas-metragens Os Mucker (1978, 2ª Mostra), Jari (1980), O Terceiro Milênio (1982), Igreja dos Oprimidos (1986), Navegar Amazônia (2006, 30ª Mostra), Pandemonium (2010) e No Meio do Rio, Entre as Árvores (2010).
Direção de: Lawrence Wahba
Lawrence Wahba é um documentarista de natureza brasileiro. Diretor de Fotografia, Apresentador de TV, Mergulhador e Autor, dirigiu ou produziu 17 documentários.
Direção de: David Hernández Palmar
David Hernández Palmar | Wayuu, Clã IIPUANA, Venezuela | é um cineasta, curador independente e programador de cinema com reconhecida experiência na região da América Latina. É também fotógrafo, jornalista, pesquisador e produtor de diversas obras audiovisuais que retrataram o mundo Wayuu. Ele tem co-dirigido filmes como: “Owners of The Water”, “Wounmainkat”. Com o curta-metragem “The Foreign Body”, estréia mundial em competição no Festival Internacional de Cinema de Toronto TIFF e vencedor do primeiro prêmio no FICMAYAB (13º Festival Internacional de Cinema e Comunicação dos Povos Indígenas), ele começou sua carreira como produtor de cinema. Atualmente é o produtor executivo do longa-metragem equatoriano “Semillas de Lucha” de Kvrvf Nawel | Mapuche, Argentina, que foi estreado no Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Índias – FICCI60; produtor de “Um filho”, primeiro longa-metragem em desenvolvimento pelo cineasta venezuelano Héctor Silva Núñez; produtor de “O crepúsculo da Amazônia”, documentário em produção de Álvaro Sarmiento e Diego Sarmiento | Quechua, Peru); produtor de “Suggunya 1698. The key to Darién”, um documentário de longa-metragem em desenvolvimento por Olowaili Green | Guna Dule, Colômbia e David Sierra; co-diretor com Marbel Vanegas | Wayuu Jusayu, Colômbia, de “Searching for the marks of the Asho’ojushi”, um documentário de longa-metragem em desenvolvimento.
Direção de: Estevão Ciavatta
Estevão Ciavatta é diretor, roteirista e produtor. Ele é sócio-fundador da Pindorama Filmes, a primeira empresa brasileira Carbono Neutro na indústria do cinema/ TV e referência em questões sociais e ambientais. Ciavatta escreveu e dirigiu dezenas de programas de televisão, incluindo os premiados BRASIL LEGAL e CENTRAL DA PERIFERIA, além dos premiados filmes NELSON SARGENTO e PROGRAMA CASÉ. Para a HBO, criou, dirigiu e produziu as séries PREAMAR, seleção oficial no Festival de Biarritz, e SANTOS DUMONT (ainda inédita). Estevão também liderou a campanha de crowdfunding "DáPé", uma das 10 maiores do Brasil, que mobilizou 7 milhões de pessoas para plantar 36 mil árvores.
Direção de: Susanna Lira
Mediação: Estevão Ciavatta
Estevão Ciavatta é diretor, roteirista e produtor brasileiro formado em Cinema e TV pela Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. É sócio-fundador da Pindorama Filmes e já fez centenas de programas de televisão, entre eles os premiados BRASIL LEGAL e CENTRAL DA PERIFERIA, ambos exibidos na TV GLOBO - Brasil, além de filmes como o premiado NELSON SARGENTO NO MORRO DA MANGUEIRA , curta-metragem sobre o músico brasileiro Nelson Sargento, e PROGRAMA CASÉ, documentário sobre os primeiros tempos do rádio no Brasil. Em 2012, criou e dirigiu a série da HBO PREAMAR. Em 2014, lançou seu primeiro longa-metragem MADE IN CHINA (escritor, produtor e diretor).
Mediação: Gilmar Kiripuku Galache
Participante: Lawrence Wahba, diretor de Jaguaretê-Avá: Pantanal em Chamas
Lawrence Wahba, cineasta, fotógrafo, mergulhador e documentarista de natureza, vencedor de um Emmy Award.
Mediação: Gilmar Kiripuku Galache
Participante: Lawrence Wahba, diretor de Jaguaretê-Avá: Pantanal em Chamas
Lawrence Wahba, cineasta, fotógrafo, mergulhador e documentarista de natureza, vencedor de um Emmy Award.
Direção de: Michele Kaiowá
Formada em Direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, ela pertence ao povo guarani kaiowá. Seu trabalho visa criar estratégias de resistência e existência para os povos indígenas do Mato Grosso do Sul (MS), fortalecendo a luta pelo território tradicional e pela democracia midiática. Participou do projeto Nhemongueta Kunhã Mbarete, trocas de vídeo-cartas com Graci Guarani, Michele Kaiowá e Patrícia Ferreira, Sophia Pinheiro, que foi comissionado pelo Instituto Moreira Salles durante a pandemia de Covid-19.
Direção de: Aldira Akai Munduruku, Beka Saw Munduruku e Rilcelia Akay Munduruku | Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi
Nós, o Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi, somos jovens mulheres indígenas do povo Munduruku, realizadoras de filmes, áudios e vídeos que têm por objetivo registrar e divulgar as constantes invasões por madeireiros e garimpeiros ilegais em nosso território, TI Sawré Muybu, localizado às margens do rio Tapajós, Pará. O coletivo é chamado “Daje Kapap Eypi”, que significa “a passagem dos porcos”, por ser uma alusão a um lugar sagrado para o povo Munduruku. O nosso trabalho, portanto, tem o objetivo duplo de defender a nossa terra e de garantir a sobrevivência de nossos valores ancestrais, para a nossa geração e para os que ainda não nasceram.
Direção de: Carlos Eduardo Magalhães
É diretor, montador, roteirista e produtor em projetos autorais e por encomenda. É assessor de projetos no laboratório internacional BOLIVIALAB desde 2015. Com o filme Ara Pyau Primavera Guarani recebeu o Prêmio Rigoberta Menchú de Melhor Filme no 28o Festival Présence Autochtone 2018 - Montreal Canadá.
Direção de: Priscila Tapajowara
A produção da webserie é da Tapajowara filmes, produtora de audiovisual amazônida independente idealizada por Priscila Tapajowara, que utiliza as ferramentas do audiovisual para propagar as culturas e lutas dos povos da floresta, sendo um espaço para propagar a voz dos povos tradicionais. Coprodução do Coletivo de audiovisual indígena Nató Audiovisual, idealizado por Lívia Kumaruara, vem como um porta voz dos povos indígenas da região do baixo Tapajós, levando para dentro dos territórios os conhecimentos tecnológicos através de oficinas de audiovisual.
Direção de: Alessandro Campos
Sociólogo, antropólogo, produtor executivo e realizador audiovisual. Coordenador adjunto do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem VISAGEM - Universidade Federal do Pará/Brasil, coordena o Festival Internacional do Filme Etnográfico do Pará, Colóquio de Cinema e Antropologia da Amazônia e Encontro de Antropologia Visual da América Amazônica; orientador do Curso de Verão em 2018/2019 do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço, membro da Associação Brasileira de Antropologia, vencedor do Prêmio Arte e Cultura PROEX/UFPA 2018 e premiado no X Festival Internacional do Filme Etnográfico de Recife.
Direção de: Edilene Payayá, Sarah Goes da Silva, Alejandro Zywica
Direção de: Vincent Carelli e Tita
Indigenista e cineasta, criou, em 1986, a ONG Vídeo nas Aldeias, que forma cineastas indígenas. Realizou uma série de documentários ligados a esse trabalho, como a trilogia O espírito da TV, premiado no 9º Festival Videobrasil, e Corumbiara (2009), sobre o massacre de índigenas isolados em Rondônia. Em 1999, recebeu o Prêmio Unesco pelo respeito à diversidade cultural.
Mediação: Alessandro Campos
Participante: Vincent Carelli
Vincent Carelli (Paris, 1953) é um antropólogo, indigenista e documentarista franco-brasileiro, criador do projeto Vídeo nas Aldeias (1987), que forma cineastas indígenas. Destaca-se pelo trabalho em contato direto com povos indígenas na luta pela emancipação, afirmação das identidades culturais e reconhecimento do direito à terra de pelo menos sessenta etnias.
Mediação: Alessandro Campos
Participante: Vincent Carelli
Vincent Carelli (Paris, 1953) é um antropólogo, indigenista e documentarista franco-brasileiro, criador do projeto Vídeo nas Aldeias (1987), que forma cineastas indígenas. Destaca-se pelo trabalho em contato direto com povos indígenas na luta pela emancipação, afirmação das identidades culturais e reconhecimento do direito à terra de pelo menos sessenta etnias.
Direção de: Daniela Thomas
Daniela Thomas nasceu no Brasil em 1959, e trabalha e vive em São Paulo. Em 2016, Thomas foi responsável pela direção artística da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio. Seu primeiro filme solo foi "Vazante", um drama histórico sobre a escravidão no Brasil em 1820. O filme estreou na 67° edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim. Seu último filme, "O Banquete", foi filmado em 2018.
Direção de: Takumã Kuikuro, Leonardo Sette e Fausto Carlos
Nascido em 1983 no Xingu, filho mais velho de Samuagü Kuikuro e Tapualu Kalapalo, Takumã costuma contar que ficou fascinado pela câmera de vídeo desde criança, quando observava as gravações da série Xingu da extinta TV Manchete em sua própria aldeia, nos anos 80. De 2002 pra cá, participou de oficinas de formação audiovisual através do Vídeo nas Aldeias e realizou diversos curtas premiados em festivais, entre eles O dia em que a lua menstruou (2004) e Cheiro de Pequi (2006). Em 2011, iniciou a formação como editor por meio de uma bolsa na Escola de Cinema Darcy Ribeiro.
Direção de: Iholalare Wayali Enawenê-nawê
Direção de: Rodrigo Séllos
Direção de: Lucas Canavarro e Nana Orlandi
Direção de: Idjahure Kadiwel, Lucas Canavarro, Nana Orlando e Carou Trebitsch
Idjahure Kadiwel é antropólogo, editor, tradutor e poeta indígena, pertencente aos povos Terena e Kadiwéu. Trabalha e pesquisa a arte, a etnomídia e a etnologia indígenas. É editor da coleção Tembetá (Azougue Editorial, 2017-2019) e do catálogo da exposição Véxoa: Nós sabemos (Pinacoteca de São Paulo, 2021), apresentador do podcast Nhexyrõ: artes indígenas em rede e codiretor do documentário Música é Arma de Luta (2021, 25'). É mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e doutorando pelo PPGAS/USP.
Direção de: Iasmin Soares
Iasmin Soares, mulher indígena em retomada da cidade de Santa Rita - PB. É jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba, realizadora audiovisual, pesquisadora de afetividade e sexualidade de mulheres não brancas, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias.
Direção de: Mina Rad
Mina Rad é documentarista e produtora, que faz filmes sobre antropólogos e cineastas. Para Mina Rad “fazer documentários é uma restituição do nosso patrimônio cultural, uma forma de olhar o universo e seguir o caminho da identidade cultural no mundo”. Seu primeiro filme, For Me the Sun Never Sets, ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival Verity no Irã em 2012. Este filme recebeu menção especial do júri “pelo calor e simplicidade para narrar uma história profunda”. Mina Rad dirige o Festival AprèsVaran nos passos de Jean Rouch desde 2014.
Direção de: Marcelo Cuhexê Krahô
Jornalista, cineasta maranhense, ativista indígena Krahô, vive em Brasília há 20 anos, onde atua em diversas organizações da sociedade civil, pelo respeito aos direitos dos povos originários, à Mãe Terra, à laicidade do Estado e liberdade tradicional e religiosa. Diretor do documentário "Terra Sem Pecado", que aborda a diversidade de gênero entre os indígenas do Brasil.
Direção de: Ziel Karapotó
Ziel Karapoto é originário da comunidade Terra Nova em Alagoas. Ele trabalha no campo das artes visuais, performance e instalação e acredita na arte indígena como resistência anticolonial. Atua como arte-educador. “O verbo se fez carne” é seu filme de estreia.
Direção de: Graciela Guarani
Pertencente à nação Guarani Kaiowá, produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e professora. Uma das mulheres indígenas pioneiras em produções originais audiovisuais. Professora do curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias Sociais - da Invisibilidade ao Acesso aos Direitos (ONU Mulheres Brasil). Facilitadora da oficina Ocupar a Tela: Mulheres, Terra e Movimento (IMS e Museu do Índio, 2019). Debatedora da mesa-redonda Mulheres na Mídia e no Cinema, na 70ª Berlinale (2020).
Direção de: Caamini Braz e Vanuzia Bonfim
Vanuzia Bonfim e Caamini Braz são integrantes do Coletivo Pataxó de Cinema de Barra Velha, na Bahia. Com formação em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vanuzia é indígena Pataxó, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia e desenvolve pesquisas sobre a importância da figura da mulher para a história do povo Pataxó.
Direção de: Cineclube Ahoramágica; Centro de Memória e Cultura Kaingang; Associação dos Moradores da TI Apucaraninha; A cor da terra produções; Programa Vẽhn Kar (programa cogerido entre a comunidade indígena e a COPEL); Programa Pontos de Memória (IBRAM / MinC)
Direção de: Ziel Karapotó
Originário da comunidade Terra Nova, São Sebastião (Alagoas). É formado em Artes Visuais pela UFPE. Atua nos campos das artes visuais, performance e audiovisual. Reside desde 2015 em Recife (PE). É integrante do grupo de pesquisa Ciência e Arte Indígena no Nordeste pela UFPE e Artista Pesquisador no projeto Culturas de Antirracismo na América Latina - CARLA pela UFBA. Desde 2021 é Coordenador Geral da Associação de Indígena em Contexto Urbano Karaxuwanassu (ASSICUKA). Acredita na arte indígena como resistência anticolonial.
Direção de: Kuaray Poty (Ariel Ortega) e Bruno Huyer
Kuaray Poty (Ariel Ortega) Artesão, cineasta e pensador Mbyá-guarani, se dedica ao cinema desde 2007, quando foi diretor do filme Mokoi Tekoa, Petei Jeguata (Duas aldeias, uma caminhada), vencedor do ForumDoc BH de 2008. Depois disso, dirigiu outros filmes também premiados como Bicicletas de Nhanderu (2011), Desterro Guarani (2011), Tava, a casa de pedra (2012), Mbya Mirim (2013) e No caminho com Mário (2014). Atualmente, mora na Tekoa Koe'ju, em São Miguel das Missões, Brasil, onde desenvolve trabalho de recuperação de áreas florestais degradadas junto ao Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e integra os Coletivos Mbyá-guarani de Cinema e Ará Pyau de Cine (Argentina). Bruno Huyer Cientista Social e mestre em Antropologia, desenvolveu diversos trabalhos com os povos mbya-guarani do sul do Brasil e norte da Argentina desde o ano de 2008. A partir de 2016, passou a colaborar com o projeto Vídeo nas Aldeias, participando de produções audiovisuais colaborativas com diferentes povos indígenas espalhados pelo Brasil. Desde 2019 é técnico em Antropologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Salvador/BA onde segue colaborando com pesquisas em antropologia, etnologia indígena, saúde e produções audiovisuais.
Direção de: Marcelo Cuhexê Krahô
Jornalista, cineasta maranhense, ativista indígena Krahô, vive em Brasília há 20 anos, onde atua em diversas organizações da sociedade civil, pelo respeito aos direitos dos povos originários, à Mãe Terra, à laicidade do Estado e liberdade tradicional e religiosa. Diretor do documentário "Terra Sem Pecado", que aborda a diversidade de gênero entre os indígenas do Brasil.
Direção de: Rodrigo Sena
Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência artística em Montevidéo (Uruguai) Iberescena em 2013, Residência Artistica em Cochabamba (Bolivia) em 2014. Realizou premiados curtas como O Menino do dente de Ouro (2015), filme vencedor da Mostra de Gostoso, RN; Cuscuz Peitinho (2017), premiado no Festival de Cinema de Vitoria, ES; A Tradicional Familia Brasileira Katu (2020), filme premiado no Festival de Cinema de Brasilia. Rodrigo Sena indigena em retomada Potiguara RN, diretor e roteirista de Encantarias, série de TV que retrata religiões de matriz afro e indígenas e desenvolve seu primeiro longa metragem. Iniciou sua pesquisa no universo das religiões afro e indígenas em 2003 e mantém sua aproximação e estudos até os dias de hoje. Tendo este objeto como ponto de partida para a execução de alguns de seus filmes Rodrigo Sena amplia sua realização com a criação do Cine Terreiro, um festival de cinema que aborda temas ligados ao sagrado . Também desenvolve projetos por meio da sua produtora Ori Audiovisual.
Direção de: Armando Lacerda
Natural do Rio de Janeiro, Armando Lacerda, ingressou na Universidade de Brasília em 1971, onde se graduou em Comunicação – Jornalismo, Cinema e Televisão. Dirigiu e produziu filmes de curta e longa-metragem. Juruna, o Espírito da Floresta, recebeu o prêmio Margarida de Prata da CNBB (2008) e o de melhor documentário internacional do Festival de Viña Del Mar, no Chile, em 2010. Realizou ainda O Futuro e Eu – Tributo a Vladimir Maiakovski e Oscar Niemeyer (1998); Taguatinga em Pé de Guerra (1982) e Janela Para os Pirineus (1996), ambos premiados pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Foi produtor de O Evangelho Segundo Teotônio (1984), dirigido por Vladimir Carvalho, e diretor de produção de Céu Aberto (1985), dirigido por João Batista de Andrade. Entre 1996 a 2003, foi diretor da TV Câmara.
Direção de: Takumã Kuikuro
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As Hiper Mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e de Brasília, e no Festival International Présence Autochtone (Festival Internacional Presença Indígena) da organização Terres en Vues, em Montreal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário "Bolsista da Queen Mary University London". E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Direção de: Hugo Fulni-ô
Conhecido como Hugo Fulni-ô é indígena pertencente ao Povo Fulni-ô, natural da cidade de Águas Belas-PE, na região Agreste Meridional do Estado de Pernambuco. Graduado na Licenciatura em Educação Intercultural Indígena pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas. No ano de 2009, juntamente com outros professores e alunos da Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon, foi um dos idealizadores e percursores da criação do Coletivo de Cinema Fulni-ô, que já produziram diversos filmes na Aldeia Fulni-ô. Ao logo do ano de 2009 em diante, realizou e estruturou e dirigiu diversos filmes e documentários, assim como vários vídeos comunicativos e promocionais dentro da sua comunidade indígena Fulni-ô.
Direção de: Arthur Ribeiro - Tsãka to.o
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORMAÇÃO ACADÊMICA Graduação em Artes Visuais UNOPAR. Atividades Desenvolvidas CURTA-METRAGEM 2013 Direção e montagem – O QUE PRECEDE O MEU FIM 2013 Pós-produção e Colorização – ATAQUE DA DAMA 2014 Atuação – BOSQUE VERMELHO 2015 Assistência de fotografia – SENHORA L 2015 Direção de Fotografia – PAIXÃO BANDIDA 2015 Direção de Fotografia – REFLEXO DO MAL 2015 Direção de Fotografia – ÁGUA VALOR EM VIDA 2015 Direção de Fotografia e Montagem – ONDE O CORAÇÃO CANTA 2015 Montagem – JUNIE 2016 Direção, Fotografia e montagem – PRA NUNCA MAIS VOLTAR 2017 Assistência de fotografia – QUANDO O VERDE TOCA O AZUL 2018 Making Of e Still – NIGREDO 2021 Assistência de fotografia e Foquista – ALBEDO LONGA-METRAGEM 2014 Assistência de fotografia e Making Of– LESTE OESTE 2019 Making Of - PASSAGEM SECRETA 2021/2022 Direção, Fotografia, Som Direto e Montagem – UM SÓ SER - O GRANDE ENCONTRO Trabalho há 11 anos em minha produtora Caixa Mágica Filmes, uma produtora de um homem só. Sendo assim, tenho que me aventurar em diversas etapas da construção de uma produção audiovisual. Atuo como agente cultural captando Festivais de Teatro, Dança, Música e Cinema na cidade onde vivo, Londrina (PR).
Direção de: Edivan Guajajara
Edivan Guajajara é da aldeia Zutiwa, Terra Indígena Arariboia-MA, um dos criadores da Mídia Índia, ativista indígena levando a fotografia como ferramenta que possa dar visibilidade a luta de um povo que resiste a 519 anos. O jovem fotografa imagens fortes com detalhes dos indígenas que mostra a árdua luta da proteção territorial e na defesa da mãe terra. Edivan é designer e editor de video e usa seus dons para criar artes que dar visibilidade a luta dos povos indígenas do Brasil. Também é técnico de enfermagem. “O audiovisual tem nos dado oportunidade para mostrarmos a nossa cultura e a nossa resistência, hoje temos nosso próprio meio de comunicar e divulgar nossos trabalhos para que as pessoas possam conhecer a nossa verdadeira história e possa fortalecer a nossa luta.”
Direção de: Ana Letícia Meira Schweig, Angélica Domingos, Cleber Kronun de Almeida, Eduardo Santos Schaan, Geórgia de Macedo Garcia, Gilda Wankyly Kuita, Iracema Gãh Té Nascimento, Kassiane Schwingel, Marcus A. S. Wittmann, Nyg Kuita e Vini Albernaz
Angélica Domingos - Jovem liderança Kaingang da T.I de Votouro (RS) e mestre em Serviço Social. Gilda Wankyly Kuita - Liderança Kaingang, conselheira do Coletivo Juventude Nen Ga da T.I Apucaraninha (PR) Iracema Gãh Té Nascimento - Liderança e Kujá Kaingang no RS. Pesquisadora da Ação Saberes Indígenas na Escola, Mestra na disciplina Encontro de Saberes UFRGS. Nyg Kuita - Jovem liderança Kaingang da T.I de Apucaraninha (PR), do coletivo Nen Ga. Cleber kronun de Almeida - Cineasta e fotógrafo Kaingang na T.I Apucaraninha (PR), do Coletivo Nen Ga. Vinicius Albernaz - Ilustrador e animador Ana Letícia M. Schweig, Marcus Wittmann, Eduardo Schaan e Geórgia Macedo - antropólogos e pesquisadores não-indígenas da Tela Indígena Kassiane Schwingel - COMIN
Direção de: Alex Pritz
Direção de: Luiz Bolognesi
Cineasta e roteirista premiado, formou-se em Jornalismo pela PUC São Paulo. Foi redator do jornal Folha de São Paulo e da TV Globo. Em 1996, escreveu e dirigiu o curta-metragem Pedro e o senhor. Em 1998, escreveu e codirigiu, com a cineasta Laís Bodanzky, o documentário Cine Mambembe, o cinema descobre o Brasil (1999), que ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival de Havana, Gramado e Nova York. Escreveu o roteiro do longa-metragem Bicho de sete cabeças (2001), de Laís Bodanzky, e do documentário Bandeirantes, profissão perigo, além de diversos documentários para o canal National Geographic e para a TV Escola. Também escreveu e codirigiu o documentário A guerra dos paulistas, sobre a Revolução de 1932. Em 2005, escreveu o roteiro do documentário O mundo em duas voltas (2008), de David Schurmann, e do longa-metragem Chega de saudade, que recebeu o prêmio de melhor roteiro no 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além de receber o prêmio de melhor filme pelo júri oficial no 14º Festival Internacional de Genebra, na Suíça. Em 2006, escreveu o roteiro do filme de animação Uma história de amor e fúria (2012), seu primeiro longa como diretor. Escreveu, em parceira com Marco Bechis, o filme Terra vermelha (2009), dirigido por Bechis, e selecionado para Festival de Veneza. Em 2018, lançou na seleção oficial do festival de Berlim o documentário Ex-pajé, que recebeu uma menção especial e ganhou o prêmio da crítica no Festival É Tudo Verdade.