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Ẽg ῖn: nossa casa

Sinopse:

Este documentário longa-metragem é co-criado por indígenas Kaingang e não-indígenas. Praticamente todas as filmagens foram realizadas pelos indígenas, já na produção do projeto e a edição do filme teve a colaboração de não-indígenas. Os roteiros de filmagem surgiram dos encontros, pensando e discutindo coletivamente. Desde o ano de 2013 o projeto se realiza dentro da Terra Indígena Apucaraninha – localizada nos limites da cidade de Tamarana, Londrina e distrito de Lerroville, na bacia do rio Tibagi, no norte do estado do Paraná. Ali, os Kaingangs têm suas casas, seu lar. Por todos estes anos dialogamos a respeito dos conceitos de “memória” e as importâncias dessa temática para a comunidade… buscamos fortalecer e discutir a valorização de seus saberes, lembranças e valores, refletindo sobre a “memória” dos seus antigos, seus saberes tradicionais, em relação e conflito com os saberes dos mais novos e com a mescla da cultura “não-indígena” no cotidiano da comunidade.

Direção de: Cineclube Ahoramágica; Centro de Memória e Cultura Kaingang; Associação dos Moradores da TI Apucaraninha; A cor da terra produções; Programa Vẽhn Kar (programa cogerido entre a comunidade indígena e a COPEL); Programa Pontos de Memória (IBRAM / MinC)

Duração: 70 min

NIWE BAI ~ caminhos do vento

Sinopse:

NIWE BAI ~ caminhos do vento aborda a pluralidade das cosmopercepções da música para os povos originários, a partir da perspectiva de diversos artistas e pensadores indígenas e não-indígenas. Em uma extensão da luta por direitos, as conversas refletem igualmente a importância do registro, dos direitos autorais ancestrais e coletivos e da propriedade intelectual desses povos na atualidade.

Direção de: Lucas Canavarro e Nana Orlandi

Duração: 33 min

Música é Arma de Luta

Sinopse:

Documentário sobre a Luta Pela Vida, a maior mobilização indígena da história do Brasil, ocorrida entre 22 a 28 de agosto de 2021, que enfoca a importância dos cantos, dos rezos e da musicalidade dos povos indígenas em sua resistência contra os ataques e violações de seus direitos originários.

Direção de: Idjahure Kadiwel, Lucas Canavarro, Nana Orlando e Carou Trebitsch

Idjahure Kadiwel é antropólogo, editor, tradutor e poeta indígena, pertencente aos povos Terena e Kadiwéu. Trabalha e pesquisa a arte, a etnomídia e a etnologia indígenas. É editor da coleção Tembetá (Azougue Editorial, 2017-2019) e do catálogo da exposição Véxoa: Nós sabemos (Pinacoteca de São Paulo, 2021), apresentador do podcast Nhexyrõ: artes indígenas em rede e codiretor do documentário Música é Arma de Luta (2021, 25'). É mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e doutorando pelo PPGAS/USP.

Duração: 25 min

Mba’eixa Nhande Rekova’erã – Mensageiros do Futuro

Sinopse:

Mba’eicha Nhande Rekova’erã, que em português significa mensageiro do futuro, faz um breve recorte de algumas questões pertinentes e urgentes em uma das reservas indígenas mais populosas do país, percorrendo as narrativas e as expectativas sábias dos nhanderu, nhandesy e dos jovens sobre as suas realidades.

Direção de: Graciela Guarani

Pertencente à nação Guarani Kaiowá, produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e professora. Uma das mulheres indígenas pioneiras em produções originais audiovisuais. Professora do curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias Sociais - da Invisibilidade ao Acesso aos Direitos (ONU Mulheres Brasil). Facilitadora da oficina Ocupar a Tela: Mulheres, Terra e Movimento (IMS e Museu do Índio, 2019). Debatedora da mesa-redonda Mulheres na Mídia e no Cinema, na 70ª Berlinale (2020).

Duração: 12 min

Kamukuwaká: Território Sagrado

Sinopse:

A história da luta do povo Wauja com o lugar sagrado Kamukuwaká. Segundo a cosmologia do povo Wauja ou Waurá, esta gruta seria lar do ancestral guerreiro Kamukuwaká, que ali teria se defendido dos ataques do inimigo, o Kamo, que invejava a sua beleza e a sua força, transformando a sua casa em pedra, tentando atacá-lo; mas com a ajuda de pássaros foi aberto um buraco no teto rochoso, e assim Kamukuwaká e seus familiares conseguiram escapar para o céu, livrando-se da emboscada. A luta histórica desse povo para preservar a caverna começou há 40 anos, quando foi demarcado o Território Indígena do Xingu (TIX) no ano de 1961. Na qual nesse momento, por engano, o governo brasileiro não demarcou a Gruta de Kamukuwaká, ficando fora do TIX. A luta continuou até que um dia conseguir um tombamento. Mesmo tombada, a gruta foi invadida, com pessoas que fazem pescaria ilegal, jogando lixo no rio para ser, finalmente, vandalizada no ano 2018 causando uma tristeza ao povo Wauja, que hoje a luta continuando para demarcar o território.

Direção de: Piratá Waurá

Piratá Waurá é historiador, fotógrafo, cineasta da comunidade Wauja e professor da Escola Indígena da aldeia Piyulaga. A Piratá faz parte da AIT – Associação Indígena Tulukai, que tem como missão a preservação da cultura Wauja, seu território, floresta e recursos naturais.

Duração: 15 min

Elas – As Mulheres Krikati

Sinopse:

Um canto ecoa pelo cerrado maranhense em uma noite de luar e fogueira, a ancestralidade dessa voz traz a força das guerreiras que dizem que o agora é delas, das Mulheres Krikati.

Direção de: Carlos Eduardo Magalhães

É diretor, montador, roteirista e produtor em projetos autorais e por encomenda. É assessor de projetos no laboratório internacional BOLIVIALAB desde 2015. Com o filme Ara Pyau Primavera Guarani recebeu o Prêmio Rigoberta Menchú de Melhor Filme no 28o Festival Présence Autochtone 2018 - Montreal Canadá.

Duração: 19 min

Ãgawaraitá: Nancy

Sinopse:

Ãgawaraitá conta histórias reais de indígenas e ribeirinhos da Amazônia, sobre a relação de respeito entre os povos tradicionais com a floresta e os encantados, seres sagrados que possuem grande influência no cotidiano e na espiritualidade de quem vive na floresta. Foi através do seu primeiro encontro com Encantada Nancy, que o pajé Nató Tupinambá começou a entender sobre o seu dom de cura e a conexão com os seres sagrados da floresta e dos rios.

Direção de: Priscila Tapajowara

A produção da webserie é da Tapajowara filmes, produtora de audiovisual amazônida independente idealizada por Priscila Tapajowara, que utiliza as ferramentas do audiovisual para propagar as culturas e lutas dos povos da floresta, sendo um espaço para propagar a voz dos povos tradicionais. Coprodução do Coletivo de audiovisual indígena Nató Audiovisual, idealizado por Lívia Kumaruara, vem como um porta voz dos povos indígenas da região do baixo Tapajós, levando para dentro dos territórios os conhecimentos tecnológicos através de oficinas de audiovisual.

Duração: 17 min

Afluências

Sinopse:

Afluências nasce de uma pesquisa da diretora Iasmin Soares sobre afetividade e sexualidade de mulheres indígenas em retomada. O documentário é guiado por três histórias de mulheres indígenas em retomada, com locuções, poesia, e muitas emoções. Filme selecionado para o FeCCI Lab e finalizado durante o laboratório.

Direção de: Iasmin Soares

Iasmin Soares, mulher indígena em retomada da cidade de Santa Rita - PB. É jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba, realizadora audiovisual, pesquisadora de afetividade e sexualidade de mulheres não brancas, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias.

Duração: 15 min

Adeus, Capitão

Sinopse:

O “Capitão” Krohokrenhum, líder do povo indígena Gavião, conta para suas netas a sua história. Das guerras de “índio bravo” ao contato com o “homem branco”, da hecatombe do contágio ao fim do mundo Gavião, Krohokrenhum conduz um movimento de reconstrução da memória de seu povo – acompanhado pela câmera de Vincent Carelli desde as primeiras VHS. Finalizado após a partida do Capitão, o filme é a devolução póstuma destes registros. Krohokrenhum deixa sua sombra e conduz, em canto solo, as novas gerações.

Direção de: Vincent Carelli e Tita

Indigenista e cineasta, criou, em 1986, a ONG Vídeo nas Aldeias, que forma cineastas indígenas. Realizou uma série de documentários ligados a esse trabalho, como a trilogia O espírito da TV, premiado no 9º Festival Videobrasil, e Corumbiara (2009), sobre o massacre de índigenas isolados em Rondônia. Em 1999, recebeu o Prêmio Unesco pelo respeito à diversidade cultural.

Duração: 175 min

A Força das Mulheres Pataxó da Aldeia Mãe

Sinopse:

A força (nuhãtê) e a intensidade das palavras, das histórias e dos cantos, das diferentes gerações de guerreiras de Barra Velha – a Aldeia Mãe (Pataxi Imamakã), território ancestral do povo Pataxó – são o mote do primeiro longa-metragem produzido pelas mulheres (jokanas) integrantes do Coletivo Pataxó de Cinema de Barra Velha. O filme A Força da Mulher Pataxó Nuhãtê Jokana Pataxí Imamakã se passa no território Barra Velha, e mostra um pouco da realidade da mulher pataxó, mostrando suas lutas diárias, territoriais, sociais e políticas, bem como mostra a luta pela garantia dos direitos garantidos na Constituição de 1988, do usufruto do território ancestral, que está diariamente sendo negado. Mostra um pouco da luta antiga e a luta diária. Vocês vão conhecer a aldeia pataxó de Barra Velha através das guerreiras protagonistas desse filme.

Direção de: Caamini Braz e Vanuzia Bonfim

Vanuzia Bonfim e Caamini Braz são integrantes do Coletivo Pataxó de Cinema de Barra Velha, na Bahia. Com formação em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vanuzia é indígena Pataxó, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia e desenvolve pesquisas sobre a importância da figura da mulher para a história do povo Pataxó.

Duração: 86 min