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Direção de: Michele Kaiowá
Formada em Direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, ela pertence ao povo guarani kaiowá. Seu trabalho visa criar estratégias de resistência e existência para os povos indígenas do Mato Grosso do Sul (MS), fortalecendo a luta pelo território tradicional e pela democracia midiática. Participou do projeto Nhemongueta Kunhã Mbarete, trocas de vídeo-cartas com Graci Guarani, Michele Kaiowá e Patrícia Ferreira, Sophia Pinheiro, que foi comissionado pelo Instituto Moreira Salles durante a pandemia de Covid-19.
Direção de: Iasmin Soares
Iasmin Soares, mulher indígena em retomada da cidade de Santa Rita - PB. É jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba, realizadora audiovisual, pesquisadora de afetividade e sexualidade de mulheres não brancas, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias.
Direção de: Aldira Akai Munduruku, Beka Saw Munduruku e Rilcelia Akay Munduruku | Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi
Nós, o Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi, somos jovens mulheres indígenas do povo Munduruku, realizadoras de filmes, áudios e vídeos que têm por objetivo registrar e divulgar as constantes invasões por madeireiros e garimpeiros ilegais em nosso território, TI Sawré Muybu, localizado às margens do rio Tapajós, Pará. O coletivo é chamado “Daje Kapap Eypi”, que significa “a passagem dos porcos”, por ser uma alusão a um lugar sagrado para o povo Munduruku. O nosso trabalho, portanto, tem o objetivo duplo de defender a nossa terra e de garantir a sobrevivência de nossos valores ancestrais, para a nossa geração e para os que ainda não nasceram.
Direção de: Marcelo Cuhexê Krahô
Jornalista, cineasta maranhense, ativista indígena Krahô, vive em Brasília há 20 anos, onde atua em diversas organizações da sociedade civil, pelo respeito aos direitos dos povos originários, à Mãe Terra, à laicidade do Estado e liberdade tradicional e religiosa. Diretor do documentário "Terra Sem Pecado", que aborda a diversidade de gênero entre os indígenas do Brasil.
Direção de: David Hernández Palmar
David Hernández Palmar | Wayuu, Clã IIPUANA, Venezuela | é um cineasta, curador independente e programador de cinema com reconhecida experiência na região da América Latina. É também fotógrafo, jornalista, pesquisador e produtor de diversas obras audiovisuais que retrataram o mundo Wayuu. Ele tem co-dirigido filmes como: “Owners of The Water”, “Wounmainkat”. Com o curta-metragem “The Foreign Body”, estréia mundial em competição no Festival Internacional de Cinema de Toronto TIFF e vencedor do primeiro prêmio no FICMAYAB (13º Festival Internacional de Cinema e Comunicação dos Povos Indígenas), ele começou sua carreira como produtor de cinema. Atualmente é o produtor executivo do longa-metragem equatoriano “Semillas de Lucha” de Kvrvf Nawel | Mapuche, Argentina, que foi estreado no Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Índias – FICCI60; produtor de “Um filho”, primeiro longa-metragem em desenvolvimento pelo cineasta venezuelano Héctor Silva Núñez; produtor de “O crepúsculo da Amazônia”, documentário em produção de Álvaro Sarmiento e Diego Sarmiento | Quechua, Peru); produtor de “Suggunya 1698. The key to Darién”, um documentário de longa-metragem em desenvolvimento por Olowaili Green | Guna Dule, Colômbia e David Sierra; co-diretor com Marbel Vanegas | Wayuu Jusayu, Colômbia, de “Searching for the marks of the Asho’ojushi”, um documentário de longa-metragem em desenvolvimento.
Direção de: Iholalare Wayali Enawenê-nawê
Direção de: Rodrigo Séllos
Direção de: Edilene Payayá, Sarah Goes da Silva, Alejandro Zywica
Direção de: Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi | Realização: Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky / LISA-USP
Todos os três diretores são jovens lideranças da aldeia Paredão, do povo indígena Manoki, integrantes do Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky, e este é seu trabalho de estreia. O Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky reúne jovens realizadores dos povos indígenas Manoki e Myky, do Mato Grosso. Ijã em nossa língua significa tanto história como caminho. Toda história atravessa um caminho, que deve ser percorrido com cuidado e atenção para que ninguém se perca, e todo caminho conta uma história, que deve ser narrada de forma bela e escutada com respeito. Mytyli ou Myty’i em nossa língua significa novo ou jovem: uma outra forma de se contar histórias e se traçar caminhos feita em sua maioria por jovens, através de uma ferramenta de comunicação que é o cinema guiado pela trajetória de nossos ancestrais.
Direção de: Ziel Karapotó
Ziel Karapoto é originário da comunidade Terra Nova em Alagoas. Ele trabalha no campo das artes visuais, performance e instalação e acredita na arte indígena como resistência anticolonial. Atua como arte-educador. “O verbo se fez carne” é seu filme de estreia.