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Xixiá – mestre dos cânticos Fulni-ô

Sinopse:

De um sonho nos anos 70, nascem as cafurnas do povo Fulni-ô, cânticos na língua Yaathe criadas e cantadas pelo mestre Xixiá, Abdon dos Santos, ancião considerado um verdadeiro patrimônio vivo do povo indígena Fulni-ô.

Direção de: Hugo Fulni-ô

Conhecido como Hugo Fulni-ô é indígena pertencente ao Povo Fulni-ô, natural da cidade de Águas Belas-PE, na região Agreste Meridional do Estado de Pernambuco. Graduado na Licenciatura em Educação Intercultural Indígena pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas. No ano de 2009, juntamente com outros professores e alunos da Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon, foi um dos idealizadores e percursores da criação do Coletivo de Cinema Fulni-ô, que já produziram diversos filmes na Aldeia Fulni-ô. Ao logo do ano de 2009 em diante, realizou e estruturou e dirigiu diversos filmes e documentários, assim como vários vídeos comunicativos e promocionais dentro da sua comunidade indígena Fulni-ô.

Duração: 20 min

Um Só Ser – O Grande Encontro

Sinopse:

O Terapeuta Daniel Henrique Lopes após 12 anos estudando o autoconhecimento, decidiu se aprofundar em si mesmo e buscar respostas para sua existência. Foi quando conheceu as medicinas sagradas e ouviu um chamado interior após consagrar a Ayahuasca. Essa busca o levou para o coração do Acre na floresta Amazônica nas aldeias da etnia Noke Koi (Katukina). Onde viveu por dias aprendendo a cultura indígena e compreendo o seu chamado, sua missão de vida.

Direção de: Arthur Ribeiro - Tsãka to.o

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORMAÇÃO ACADÊMICA Graduação em Artes Visuais UNOPAR. Atividades Desenvolvidas CURTA-METRAGEM 2013 Direção e montagem – O QUE PRECEDE O MEU FIM 2013 Pós-produção e Colorização – ATAQUE DA DAMA 2014 Atuação – BOSQUE VERMELHO 2015 Assistência de fotografia – SENHORA L 2015 Direção de Fotografia – PAIXÃO BANDIDA 2015 Direção de Fotografia – REFLEXO DO MAL 2015 Direção de Fotografia – ÁGUA VALOR EM VIDA 2015 Direção de Fotografia e Montagem – ONDE O CORAÇÃO CANTA 2015 Montagem – JUNIE 2016 Direção, Fotografia e montagem – PRA NUNCA MAIS VOLTAR 2017 Assistência de fotografia – QUANDO O VERDE TOCA O AZUL 2018 Making Of e Still – NIGREDO 2021 Assistência de fotografia e Foquista – ALBEDO LONGA-METRAGEM 2014 Assistência de fotografia e Making Of– LESTE OESTE 2019 Making Of - PASSAGEM SECRETA 2021/2022 Direção, Fotografia, Som Direto e Montagem – UM SÓ SER - O GRANDE ENCONTRO Trabalho há 11 anos em minha produtora Caixa Mágica Filmes, uma produtora de um homem só. Sendo assim, tenho que me aventurar em diversas etapas da construção de uma produção audiovisual. Atuo como agente cultural captando Festivais de Teatro, Dança, Música e Cinema na cidade onde vivo, Londrina (PR).

Duração: 80 min

Somos Raízes

Sinopse:

O filme trata da história dos indígenas Guajajara – memórias, que recolhe, a histórias dos antepassados e as lutas dos que já se ancestralizaram.

Direção de: Edivan Guajajara

Edivan Guajajara é da aldeia Zutiwa, Terra Indígena Arariboia-MA, um dos criadores da Mídia Índia, ativista indígena levando a fotografia como ferramenta que possa dar visibilidade a luta de um povo que resiste a 519 anos. O jovem fotografa imagens fortes com detalhes dos indígenas que mostra a árdua luta da proteção territorial e na defesa da mãe terra. Edivan é designer e editor de video e usa seus dons para criar artes que dar visibilidade a luta dos povos indígenas do Brasil. Também é técnico de enfermagem. “O audiovisual tem nos dado oportunidade para mostrarmos a nossa cultura e a nossa resistência, hoje temos nosso próprio meio de comunicar e divulgar nossos trabalhos para que as pessoas possam conhecer a nossa verdadeira história e possa fortalecer a nossa luta.”

Duração: 14 min

Paola

Sinopse:

Paola e Ziel cresceram no território indígena Karapotó, no interior de Alagoas. Contudo, em suas juventudes acabaram seguindo caminhos diferentes. O filme é o encontro de Ziel com Paola na cidade de Recife, em um ritual de cura e afeto, revivendo laços de amizades.

Direção de: Ziel Karapotó

Originário da comunidade Terra Nova, São Sebastião (Alagoas). É formado em Artes Visuais pela UFPE. Atua nos campos das artes visuais, performance e audiovisual. Reside desde 2015 em Recife (PE). É integrante do grupo de pesquisa Ciência e Arte Indígena no Nordeste pela UFPE e Artista Pesquisador no projeto Culturas de Antirracismo na América Latina - CARLA pela UFBA. Desde 2021 é Coordenador Geral da Associação de Indígena em Contexto Urbano Karaxuwanassu (ASSICUKA). Acredita na arte indígena como resistência anticolonial.

Duração: 16 min

Nossos Espíritos Seguem Chegando – Nhe’ẽ kuery jogueru teri

Sinopse:

Na Tekoa Ko’ẽju, Pará Yxapy, indígena Mbya Guarani, dedica os primeiros cuidados a seu filho ainda no ventre e reflete, junto com seus parentes, sobre os sentidos de sua gravidez em meio a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Direção de: Kuaray Poty (Ariel Ortega) e Bruno Huyer

Kuaray Poty (Ariel Ortega) Artesão, cineasta e pensador Mbyá-guarani, se dedica ao cinema desde 2007, quando foi diretor do filme Mokoi Tekoa, Petei Jeguata (Duas aldeias, uma caminhada), vencedor do ForumDoc BH de 2008. Depois disso, dirigiu outros filmes também premiados como Bicicletas de Nhanderu (2011), Desterro Guarani (2011), Tava, a casa de pedra (2012), Mbya Mirim (2013) e No caminho com Mário (2014). Atualmente, mora na Tekoa Koe'ju, em São Miguel das Missões, Brasil, onde desenvolve trabalho de recuperação de áreas florestais degradadas junto ao Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e integra os Coletivos Mbyá-guarani de Cinema e Ará Pyau de Cine (Argentina). Bruno Huyer Cientista Social e mestre em Antropologia, desenvolveu diversos trabalhos com os povos mbya-guarani do sul do Brasil e norte da Argentina desde o ano de 2008. A partir de 2016, passou a colaborar com o projeto Vídeo nas Aldeias, participando de produções audiovisuais colaborativas com diferentes povos indígenas espalhados pelo Brasil. Desde 2019 é técnico em Antropologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Salvador/BA onde segue colaborando com pesquisas em antropologia, etnologia indígena, saúde e produções audiovisuais.

Duração: 15 min

Levante Pela Terra

Sinopse:

O documentário foi gravado durante o acampamento Levante Pela Terra, em junho de 2021, em Brasília. Quando lideranças indígenas de todas as regiões do Brasil se reuniram na capital federal para lutar contra o PL490, projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, e que prevê, pela via legislativa, a prática do marco temporal, impactando os direitos e demarcação dos territórios. O filme também reflete a luta e a resistência dos Povos Originários diante do avanço do garimpo, da mineração e do agronegócio.

Direção de: Marcelo Cuhexê Krahô

Jornalista, cineasta maranhense, ativista indígena Krahô, vive em Brasília há 20 anos, onde atua em diversas organizações da sociedade civil, pelo respeito aos direitos dos povos originários, à Mãe Terra, à laicidade do Estado e liberdade tradicional e religiosa. Diretor do documentário "Terra Sem Pecado", que aborda a diversidade de gênero entre os indígenas do Brasil.

Duração: 30 min

Ga vī: a voz do barro

Sinopse:

“Ga vī: a voz do barro”, uma animação que conta histórias Kaingang sobre a tradição da cerâmica, barro, território e ancestralidade, produzido a partir do encontro de saberes de mulheres Kaingang na Terra Indígena Apucaraninha, localizada no norte do Paraná. O filme é realizado a partir do evento”Ga vī: a voz do barro, conversando com a terra”, um encontro de saberes entre mulheres Kaingang e cerâmica. É um curta-metragem, em animação, com objetivo de compartilhar com mais pessoas esses conhecimentos, fortalecer essas práticas e também servir como material e memória para jovens Kaingang.

Direção de: Ana Letícia Meira Schweig, Angélica Domingos, Cleber Kronun de Almeida, Eduardo Santos Schaan, Geórgia de Macedo Garcia, Gilda Wankyly Kuita, Iracema Gãh Té Nascimento, Kassiane Schwingel, Marcus A. S. Wittmann, Nyg Kuita e Vini Albernaz

Angélica Domingos - Jovem liderança Kaingang da T.I de Votouro (RS) e mestre em Serviço Social. Gilda Wankyly Kuita - Liderança Kaingang, conselheira do Coletivo Juventude Nen Ga da T.I Apucaraninha (PR) Iracema Gãh Té Nascimento - Liderança e Kujá Kaingang no RS. Pesquisadora da Ação Saberes Indígenas na Escola, Mestra na disciplina Encontro de Saberes UFRGS. Nyg Kuita - Jovem liderança Kaingang da T.I de Apucaraninha (PR), do coletivo Nen Ga. Cleber kronun de Almeida - Cineasta e fotógrafo Kaingang na T.I Apucaraninha (PR), do Coletivo Nen Ga. Vinicius Albernaz - Ilustrador e animador Ana Letícia M. Schweig, Marcus Wittmann, Eduardo Schaan e Geórgia Macedo - antropólogos e pesquisadores não-indígenas da Tela Indígena Kassiane Schwingel - COMIN

Duração: 11 min

Amary Otomo Ogopitsa: o Resgate da Memória Amary

Sinopse:

Este filme almeja resgatar a história da etnia Amary. Este foi um povo extinto há mais de um século no Alto Xingu. Atualmente, descendentes diretos deste povo estão resgatando sua identidade e pretendem recuperar sua história.

Direção de: Kamukaiaka Lappa Yawalapiti

Lappa é indígena filho de Yawalapiti e Kamayurá. Neto de Kuikuro e Amary. Em suas palavras: "Meu pai e meu irmão mais velho não sabem muito da história dos Amary, mas eles sabem um pouco que eles ouviram dos mais antigos. A história conta que os Kamayurá ficaram sem cacique, e resolveram comprar um de um povo vizinho, os Amary. Assim sendo, por troca de penas de arara-vermelha, o cacique Amary foi liderar o povo Kamayurá. Desse chefe antigo que aparece como o nome de Kutamapu, seguiu uma linhagem que casou com a nobreza Kamayurá até culminar no meu pai e nos irmãos dele. O povo Kamayurá é de língua tupi, enquanto o povo Amary era de língua carib. Assim, alguns anciões ainda lembram das histórias desse povo. Como uma narrativa oral pode ter várias versões, os anciões Kalapalo narraram de acordo com as suas lembranças."

Duração: 35 min

Ãjãí: o jogo de cabeça dos Myky e Manoki

Sinopse:

O Ãjãí é um divertido jogo em que somente a cabeça dos jogadores pode encostar na bola. Essa prática, compartilhada por poucos povos indígenas no mundo, está presente entre as populações Myky e Manoki de Mato Grosso, falantes de um idioma de família linguística isolada. Jovens indígenas do povo Myky decidem filmar e editar pela primeira vez o seu jogo, para divulgá-lo fora das aldeias. Mas para organizar essa grande festa, seus jovens chefes encontrarão alguns desafios pela frente.

Direção de: Typju Myky e André Tupxi Lopes

Typju Mỹky tem 25 anos, se formou no ensino médio técnico agroecológico e mora na aldeia indígena Japuíra, no município de Brasnorte, Mato Grosso. Typju trabalha com a produção de documentários desde 2016. Além dessas atividades, sempre acompanhou e organizou eventos em sua comunidade, como o jogo de bola de cabeça. Em 2019, ele fez o primeiro registro dessa festa em seu primeiro documentário: “Ãjãi, o jogo de cabeça de Mỹky e Manoki”, que recebeu alguns prêmios. Atualmente ele está dirigindo um novo filme chamado “Anfitriões há meio século”. Pelo trabalho que tem feito como cineasta indígena, Typju recebeu o troféu “Ana Primavesi” no Festival Internacional de Cinema Agroecológico - FICAECO.

Duração: 48 min

A tradicional família brasileira – KATU

Sinopse:

Os Guardiões da Mata Atlântica e suas resistências com atuais problemas nos desafios contemporâneos como meio ambiente e agronegócio, evangelização nas aldeias, abuso de drogas, educação indígena e ensino superior.

Direção de: Rodrigo Sena

Diretor audiovisual, permaneceu no fotojornalismo durante 10 anos, participou de residência artística em Montevidéo (Uruguai) Iberescena em 2013, Residência Artistica em Cochabamba (Bolivia) em 2014. Realizou premiados curtas como O Menino do dente de Ouro (2015), filme vencedor da Mostra de Gostoso, RN; Cuscuz Peitinho (2017), premiado no Festival de Cinema de Vitoria, ES; A Tradicional Familia Brasileira Katu (2020), filme premiado no Festival de Cinema de Brasilia. Rodrigo Sena indigena em retomada Potiguara RN, diretor e roteirista de Encantarias, série de TV que retrata religiões de matriz afro e indígenas e desenvolve seu primeiro longa metragem. Iniciou sua pesquisa no universo das religiões afro e indígenas em 2003 e mantém sua aproximação e estudos até os dias de hoje. Tendo este objeto como ponto de partida para a execução de alguns de seus filmes Rodrigo Sena amplia sua realização com a criação do Cine Terreiro, um festival de cinema que aborda temas ligados ao sagrado . Também desenvolve projetos por meio da sua produtora Ori Audiovisual.

Duração: 25 min