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SOBRE O FeCCI LAB

O 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena apresenta o FeCCI Lab — um laboratório de desenvolvimento que proporciona a realizadores de origem indígena a oportunidade de aprimorar seus projetos com o apoio de profissionais do mercado audiovisual.

 

Por meio de uma chamada nacional com inscrições gratuitas e online, serão selecionados três projetos de curta-metragem que estão na etapa de finalização. Os filmes selecionados pelos curadores do festival receberão consultorias individuais da Associação Cultural dos Realizadores Indígenas (ASCURI), que poderão orientar o realizador sobre possíveis caminhos para sua obra.

 

Poderão se inscrever realizadores indígenas residentes de todo o Brasil. Os objetivos do FeCCI Lab são apoiar projetos originais ainda não finalizados e impulsionar novos cineastas, contribuindo com o seu desenvolvimento e visibilidade.

 

Os selecionados para o FeCCI Lab realizarão encontros virtuais com os consultores e mentoria para a finalização da obra de forma presencial em Brasília-DF. A participação do selecionado na etapa de Brasília conta com o apoio do festival e será realizada em outubro de 2022.

 

Os filmes selecionados no laboratório serão exibidos na programação do FeCCI. Além da mentoria, cada projeto receberá uma premiação de 

R$ 3.000 como incentivo financeiro para os custos de sua finalização.

As inscrições estão encerradas. 

Cronograma FeCCI Lab

Inscrições FeCCI Lab

De 08/8 a 28/08

Divulgação dos projetos selecionados

12/09

Mentoria online

15/10

Encontros presenciais em Brasília - DF

18 a 20/10

Consultores do FeCCI Lab

Juan Iván Molina Velasquez

É da etnia Quéchua, da Bolívia. Estudou Sociologia na Universidade Superior de San Andrés (UMSA), Bolívia, e na Universidade Centroamericana (UCA), Nicarágua. Estudou Cinema na Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV), em Cuba e no Canadá.

 

Realizador de documentários desde 1989, já trabalhou em Alicante (Espanha) na nova proposta do canal Cetelmon e esteve ligado à Radiodifusão-Televisão Francesa (RTF) em Paris (França). No campo da formação, fez parte da primeira equipe de facilitadores do Plano de Comunicação Audiovisual Indígena (CEFREC-CAIB); até o momento, continua ligado ao treinamento de jovens.

Em 1994, também foi consultor de projetos audiovisuais para a América Latina, em Banff, Canadá. De 2004 a 2006, foi diretor acadêmico da Escola de Cinema e Artes Audiovisuais (ECA), em La Paz. De 2007 a 2011 e de 2016 a 2018, foi diretor-geral da Escola de Cinema.

Paralelamente, foi coordenador dos projetos de treinamento no Mato Grosso do Sul e um dos fundadores da Associação Cultural de Realizadores Indígenas – ASCURI. Do ponto de vista da realização, inclina-se ao documentário testemunhal e participativo, em defesa dos Direitos Humanos, dos Direitos dos Povos Indígenas e dos direitos das crianças, jovens e mulheres.

Gilmar Kiripuku Galache

É Terena do Pantanal sul-mato-grossense. Possui graduação em Design e mestrado em Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Brasília (CDS/UNB 2017). Especializou-se em Cinema na Escola de Cinema e Artes Audiovisuais de La Paz (ECA/Bolívia).

É idealizador da Associação Cultural de Realizadores Indígenas – ASCURI, onde atua como coordenador das estratégias, videomaker, designer gráfico, montador e fotógrafo. Atualmente, trabalha como editor e gerenciador de mídias e redes sociais no Instituto Socioambiental – ISA.

Ademilson Concianza Verga (Kiki)

É Kaiowá e realizador da Associação Cultural de Realizadores Indígenas – ASCURI desde 2010, onde atua como editor, fotógrafo e videomaker. Já participou de inúmeras formações audiovisuais, tanto como aluno, como professor. Foi ator do longa-metragem “Terra Vermelha” (Birdwatchers, 2008). Estudou montagem e edição na Escola Darcy Ribeiro – RJ e participou de muitos festivais e mostras pelo mundo.